sexta-feira, 13 de março de 2020

O kit de detecção de bobagens do Carl Sagan.


Segundo o astrônomo, físico, matemático, filósofo e divulgador científico estadunidense, Carl Sagan (09/11/1934 – 20/12/1996), uma das coisas que mais proliferam no mundo moderno são as bobagens. Mas, por incrível que pareça, embora haja uma profusão delas, não é tão fácil identificá-las. As bobagens se apóiam umas nas outras, se auxililam, se camuflam. Para encará-las é preciso ter um certo método, e é justamente isso que Sagan organizou: uma proposta de método para identificar e combater baboseias.
Sagan (1997), em seu livro O Mundo Assombrado pelos Demônios – A Ciência Vista Como uma Vela no Escuro, onde a ciência combate toda crendice, propõem no capítulo 12, um pequeno kit de ferramentas para não se deixar enganar por qualquer bobagem, mesmo quando ela é tão atraente para nós.
Trata-se de um kit de ferramentas para o pensamento cético, que segundo Sagan (1997), não passa de:
um conjunto de meios de construir e entender um argumento razoável e, especialmente importante, reconhecer um argumento falacioso ou fraudulento. A questão não é se gostamos da conclusão que emerge de uma cadeia de raciocínios, mas se a conclusão se segue das premissas e se as premissas são verdadeiras”. VOCÊ s. a./ novembro 2000.
Atualmente, em plena crise socioambiental mundial, em tempos de “fake news” (as mentiras e boatos com uma “máscara” tecnológica), em plena “era” da manipulação tecnológica, a proliferação de bobagens aumentou e tem aumentado exponencialmente.
No âmbito da área Ambiental (e da educação ambiental), dada a grande abrangência desta nova ciência e de suas teorias, que englobam todas demais áreas, é evidente, penso, que a proliferação de bobagens ou “fake news” (como quiserem) tem se acentuado progressivamente e em maior velocidade.
Por este motivo, neste trabalho teórico, sugiro inicialmente a utilização do kit para podermos filtrar as bobagens tecnológicas, não tecnológicas e ambientais criadas pela nossa agonizante sociedade moderna e, posteriormente, analisarmos o “mundo” e cultura modernos “possíveis”, os “mundos” e culturas indígenas “possíveis” com a semântica de Kripke, uma ferramenta teórica.
O kit do Carl Sagan (1997), é composto de duas partes: “As Armas do Cético” e “As Armas do Enganador”.
“As Armas do Cético”:
  1. Sempre que possível, deve haver uma confirmação independente dos “fatos”;
  2. Encoraje o debate sobre as evidências com pessoas com conhecimento de causa que possam contribuir com pontos de vista diferentes;
  3. Argumentos de autoridade têm pouco peso. Não é a importância de quem fala que garante a veracidade, mas a solidez do raciocínio;
  4. Levante mais hipóteses. Se há algo para ser explicado, procure o máximo de modos como aquilo poderia ser explicado, depois pense em como daria para testar essas hipóteses para provar que elas estão erradas. A hipótese que sobreviver aos testes tem mais chance de estar correta;
  5. Tente não se ligar muito a uma hipótese só porque ela é sua;
  6. Se há um modo de quantificar sua ideia, quantifique. Isso ajuda a fazer comparações. Tudo o que é vago e qualitativo é sujeito a várias interpretações. É claro que sempre há ocasiões em que se deve buscar a verdade em argumentos qualitativos, mas é mais difícil;
  7. Se há uma cadeia de raciocínio, todos os elos da cadeia devem se sustentar. Não apenas a maioria deles;
  8. Use a navalha de Occam. Guilherme de Occam foi um filósofo que inventou este princípio prático: se há duas hipóteses que explicam igualmente bem um fenômeno, escolha a mais simples; e
  9. Sempre pergunte se a sua hipótese admite a opção de ser falsa. Proposições que não têm como ser testadas ou nunca podem dar errado tem pouca valia.
“As Armas do Enganador”:
  1. Ad hominem, que em latim significa “para o homem”. É quando alguém ataca a pessoa, em vez de duelar com os argumentos. Por exemplo: aquele cara é um puxa-saco, por isso os argumentos dele a favor do projeto não devem ser levados a sério;
  2. Argumento de autoridade. Por exemplo: devemos seguir o plano do chefe porque ele tem informações secretas que indicam que esse é o melhor jeito de fazer. Mas, justamente porque as informações são secretas, não há como avaliar se esse é o melhor jeito, e o argumento se resume a confiar no chefe cegamente;
  3. Argumento de consequências adversas. Exemplo: deve existir um Deus que pune e recompensa, porque, se Ele não existisse, a sociedade seria muito pior e mais perigosa;
  4. Apelo à ignorância, ou seja, a noção de que tudo o que não foi provado como falso deve ser verdadeiro. Exemplo: ninguém prova que os discos voadores não visitaram a Terra, portanto devem existir discos voadores;
  5. Apelo especial. É quando se invoca uma razão misteriosa para sustentar uma teoria que está sendo atacada. Exemplo: com uma mordida de maçã pode condenar milhares de futuras gerações ao tormento? Apelo especial: você não entende a sutileza da doutrina do livre-arbítrio;
  6. Embutir a resposta na questão. Exemplo: devemos aprovar a pena de morte para desencorajar crimes violentos. Mas será que nos locais em que aprovaram a pena de morte a taxa de crimes violentos caiu?;
  7. Observação limitada. É o que o filósofo Francis Bacon chamou de enumeração de circunstâncias favoráveis, ou seja, falar apenas dos fatos que sustentam a tese, mas não tocar nos que vão contra ela;
  8. Estatística de pequenos números. Exemplo: dizem que há um chinês para cada pessoa no mundo. Como pode ser? Eu conheço centenas de pessoas e nunca vi um chinês. Ou: tirei um royal street flash no pôquer. Hoje é meu dia de sorte;
  9. Não entender estatísticas. Exemplo: o presidente americano Dwight Eisenhover, expressando surpresa e alarme quando descobriu que exatamente a metade da população americana tinha inteligência abaixo da média;
  10. Non sequitur. Latim para “não se segue”, ou seja, a conclusão não tem nada a ver com a premissa. Exemplo: vamos ganhar a copa do mundo porque Deus é brasileiro;
  11. Inventar relação de causa e efeito. Ou seja, achar que, só porque algo aconteceu antes, é causa. Exemplo: um cardeal filipino disse que conhecia uma mulher de 26 anos que parecia ter 60 porque tomava pílulas anticoncepcionais;
  12. Falsa dicotomia. Considerar os dois extremos de uma questão, ignorando todas as possibilidades intermediárias. Exemplo: Brasil, ame-o ou deixe-o. Ou: se você não é parte da solução, é parte do problema. Ou: se você não é amigo, é inimigo;
  13. Confusão entre correlação e causa. Exemplo; um estudo mostra que há mais homossexuais com nível universitário do que na escola primária. Portanto, a educação faz os homens virarem gays; e
  14. Caricaturar o oponente para atacar sua posição. Exemplo: ambientalistas se preocupam mais com as cobras e capim do que com gente.
Ainda com relação ao kit, Sagan(1997) alerta que, como todas as ferramentas:
“… o kit de detecção de baboseiras pode ser mal interpretado, aplicado fora de contexto ou mesmo usado como substituto do ato de pensar. Mas, aplicado com parcimônia, pode fazer toda a diferença do mundo, a começar pela avaliação dos nossos próprios argumentos antes de apresentá-los aos outros”. Sagan (1997).



A sociedade moderna e a patologia do algoritmo.


Segundo Berlinski (2002), o algoritmo é um procedimento efetivo e universal que tornou o mundo e a sociedade modernos possíveis. E que apenas no século XX o seu conceito foi levado totalmente à consciência humana. Ora, então podemos dizer que somos, sem sombra de dúvidas, uma sociedade oriunda do algoritmo ou sociedade do algoritmo, não é mesmo?
Em uma breve análise, a partir da sua definição, já vista anteriormente, podemos perceber que o algoritmo é algo bastante simples, pois não exige inteligência, clareza etc para ser executado e que qualquer pessoa pode fazê-lo (BERLINSKI, 2002). Entretanto, esta mesma definição foi construída a partir de uma “patologia”, a partir de uma observação limitada, onde foram enumeradas apenas as circunstâncias favoráveis na própria construção da definição de algoritmo.
O conceito afirma que não são necessárias quaisquer tipos de habilidades para executar-se um algoritmo e, entretanto, em momento algum afirma que para ser realizada esta mesma fácil execução são necessários rigor absoluto e disciplina para que funcione, para que o problema seja resolvido. A construção de sua definição se baseia na negação de conceitos, ou seja, a definição diz que não são necessários que se tenha inteligência, clareza, esperteza (BERLINSKI, 2002), que são qualidades ou habilidades inerentes à espécie humana. Em vista disto, a sociedade moderna parece ter assimilado claramente este aspecto da negação.
A sociedade moderna, em pleno ápice de sua “patologia do algortimo”, não quer executar o seu próprio algoritmo corretamente, não quer mudar, não quer agir adequadamente, não quer ter educação, muito menos educação ambiental, não quer cuidar do meio ambiente, não quer fazer com que as suas “coisas” andem ou funcionem corretamente. A sociedade moderna fugiu do rigor da gênese da sua própria criação. Esta autonegação patológica, por assim dizer, é onipresente na sociedade moderna capitalista-consumista, e provavelmente, nas anteriores também.
Mas então o que quer a sociedade moderna? A sociedade moderna quer apenas “curtir” os modismos, os modismos tecnológicos modernos etc, quer competir, consumir sem se importar o quanto, nem com as consequências ambientais adversas, e não percebe que a degradação ambiental é, também, a sua própria degradação autoprovocada por seus atos, pois somos “frutos” do meio em que vivemos.
A sociedade moderna é uma jovem e viciada “senhora”, prestes a entrar para o Clube dos 271, e que, atualmente, encontra-se em uma unidade de tratamento intensivo desenganada pelos médicos, em estado de saúde terminal e quer apenas “curtir” seus últimos momentos de “sexo, drogas e Rock'n'Roll” no ápice de sua cara, irremediável e intensa agonia.


1 O “Clube dos 27” é um termo que se refere à crença de que um incomum alto número de músicos da música popular morreram aos 27 anos, frequentemente pelo uso excessivo de bebidas alcoólicas ou drogas, ou meios violentos como homicídio ou suicídio. Wikipédia.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

GESTÃO NEUTRA.

Muito temos a melhorar culturamente, por assim dizer, antes de conseguirmos, na prática, implementar uma gestão neutra em nosso sistema educacional. Todos devem opinar e participar, pois trata-se de um trabalho em conjunto entre estado, família e escola.
Um dos principais motivos pelo insucesso até agora, penso, é a resistência ao novo por parte de um grupo mais antigo de professores, funcionários públicos etc ainda atuantes.
Acredito que, com os investimentos nos "pontos-chave" certos, esforços conjuntos e contínuos, com o devido controle, chegaremos a um resultado satisfatório em poucos anos.
A sociedade precisa mudar, compreender e aceitar que se trata de um novo paradigma, onde não são mais aceitos preconceitos, nepotismos, favorecimentos ou politicagens de qualquer tipo.
Vivemos em um país multicultural, multirracial, mas em nenhum momento, presenciei alguém falar que vivemos principalmente em um país MULTIPRECONCEITO.
A educação, penso, é a chave para a mudança. 
Vivemos em um país democrático, não é mesmo? A democracia origina-se do grego (demos = povo), cratein (governar) e significa, literalmente, o governo do povo, pelo povo e para o povo.
Mas me desculpem, pois na prática isto não existe. Onde praticamos isto? A democracia que supostamente "praticamos" no Brasil é aquela em que diz: "democracia sim, mas não muito", e mesmo assim é praticada, algumas vezes, somente para alguns grupos minoritários de favorecidos.
É fácil perceber, neste cenário, a impossibilidade evidente de se implementar a tão sonhada gestão neutra.
Que tal, como alternativa viável, implementarmos a "gestão neutra sim, mas não muito" para fazer uma rima com "democracia sim, mas não muito", pois tratar-se de uma prática bastante adequada aqui no nosso lugar de pilhagem chamado Brasil.
A sociedade carece de execução das coisas.  A etapa de discussões acabou. Precisamos EXECUTAR tudo o que planejamos e isto dá muito trabalho, não é mesmo?
Em 1980, o então presidente francês François Miterrand, quando veio ao Brasil, disse: "que pena, o Brasil não é um país sério".
 A ideia de gestão neutra, não sei bem o porquê, me faz lembrar "algo" suiço. A Suiça, famosa por sua neutralidade política talvez seja capaz de implementar um processo de gestão isento e, principalmente, neutro. A neutralidade política é da natureza do povo suiço e a própria história comprova isto.
No Brasil, por outro lado e me desculpem, o termo gestão neutra soa como ficção científica. Como fazermos algo neutro em nosso país?
Somos desde a pilhagem, digo, desde o início da colonização apenas um lugar onde outros povos vem roubar recursos naturais.
A nossa cultura trabalhista escravagista, com fortes traços coloniais, e que desvaloriza o trabalho braçal - basta lembrar da mão-de-obra africana escrava que enriqueceu a europa falida com as culturas da cana-da-açúcar, com o café, etc - permanece ainda hoje em pleno século XXI.
Como vamos nos livrar do preconceito em um país multirracial e multipreconceito?
Como fazer uma gestão neutra em um lugar onde predomina a Lei de Gerson e o famoso jeitinho brasileiro?
Como implementar uma Gestão da Educação Profissional e Tecnológica no país da gambiarra?
Já sei! Vamos chamar o MacGyver. Lembram dele? Ou então, que tal começarmos com um modelo de gestão parecido com a da Escola Suiça da Floresta?
MacGyver (da famosa série de TV): (https://pt.wikipedia.org/wiki/MacGyver)
Escola da Floresta suiça: https://growhouseforestschool.weebly.com/about.html
 Trecho extraído da Wikipedia a respeito do MacGyver, o solucionador de problemas:
"Muito versátil e possuidor de um conhecimento enciclopédico de ciências físicas, MacGyver resolve problemas complexos ao criar coisas a partir de objetos comuns, grande parte das vezes com a ajuda do seu canivete suíço; MacGyver também porta consigo fósforos e fita adesiva em alguns episódios. Prefere resolver suas missões sem violência e não gosta de usar armas de fogo..."

REPÚBLICA CORRUPTIVA DO BRASIL

REPÚBLICA CORRUPTIVA DO BRASIL.

"Corrupcionário"  = dicionário brasileiro de corrupção.

"Bandidolatria"  = adoração, culto ao bandido.

"Bandidalizar"  = ato de exercer a função de bandido.

"poveco"  = parcela da população que pratica a "bandidolatria". e "bandidaliza".

"Doutor"  = é o bandido de gravata, o político.

"Jogador"  = é o professor.

"Professor"  = é o jogador de futebol.

"Estado teatral"  = é o pseudo-Estado brasileiro. O Estado que só fala e nada faz.

"Prisão desportiva"  = esporte brasileiro genuíno, orgulho nacional e análogo à pesca desportiva,
onde o bandido é preso mas solto logo em seguida.

"Bandidocracia"  = é o governo do bandido, pelo bandido e para o bandido. "Orgulho" genuíno (o político?!) nosso.

"Meio-bandido", 1/2 bandido = "cidadão" brasileiro que pratica crimes de vez em quando. Mais conhecido como bandido de final de semana.

"Brazil / Brasil"  = pseudo-país, lugar de pilhagem onde habita o "poveco",  pratica-se a "bandidolatria" e a "prisão desportiva".

"Lei de Gerson" = que diz: "o negócio é levar vantagem em tudo, certo?!". É a "lei" máxima do lugar de pilhagem Brasil e teve sua origem no início da década de 1970 quando o capitão da seleção de futebol campeã a "formulou" (com um forte sotaque carioca) através de uma propaganda de cigarros Vila Rica, que dizia: "Fume Vila Rica você também. O negócio é levar vantagem em tudo, certo?!".

"Jeitinho brasileiro" = orgulho nacional e de origem controversa nasceu com o malandro Zé Carioca. É o jeito corruptivo brasileiro de sempre, mas sempre ganhar (e se dar bem) em qualquer "transação", "passar" a perna em quem está próximo, principalmente em amigos e parentes etc.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Professores ou cuidadores?

Boa tarde a todos,
Ontem foi iniciada uma discussão a respeito de um fato que já ocorre há alguns anos nas escolas de Florianópolis e São José.
Pois bem! Algumas escolas, não sei exatamente quais são, estão trocando o professor auxiliar de sala por cuidadores para prover o auxílio às crianças com necessidades especiais.
Tal fato é legal? Ou será que é só mais um nefasto "item" político-social-arbitrário de desvalorização da nossa já desvalorizada e desgastada (redundância à parte) profissão aqui neste lugar de pilhagem chamado Brasil?
O que mais podemos esperar de um lugar onde o doutor é o bandido, onde o "jogador" é o professor e onde o professor é o "jogador"?
Na minha opinião, tal fato (entre outros) é uma consequência lógica desta espécie de "meia" democracia que praticamos. Aliás, deveriamos praticar, segundo Robert Dahl, a poliarquia, um “governo de muitos”, que seria uma espécie de democracia que consegue absorver melhor as diferenças dentro da sociedade e refletir melhor a vontade da população. As características da poliarquia são:
  1. Liberdade de formar e aderir a organizações;
  2. Repeito às minoriais e busca pela equidade;
  3. Liberdade de expressão;
  4. Direito de voto;
  5. Elegibilidade para cargos públicos;
  6. Direito de líderes políticos disputarem apoio e, consequentemente, conquistarem votos;
  7. Garantia de acesso a fontes alternativas de informação;
  8. Eleições livres, frequentes e idôneas;
  9. Instituições para fazer com que as políticas governamentais dependam de eleições e de outras manifestações de preferência do eleitorado.
Um sistema que tenha todas estas características poderia ser classificado como uma poliarquia, ou uma democracia perfeita segundo o modelo desenvolvido por Dahl. Mas nos sistemas democráticos reais, muitas destas qualidades estão ausentes ou não são completamente satisfeitas.
Alguém já parou para pensar quais destes itens descritos por Robert Dahl, como partes integrantes da democracia perfeita ou poliarquia, nós efetivamente praticamos? E dos que praticamos, quais são genuínos, isto é, quais não são corrompidos?
 Quando olho os cenários educacional, econômico, social, cultural, "o iscambau" (conhecem esta expressão de deboche?) brasileiros, me sinto academicamente um pouco desatualizado.
Como farei para por em prática as técnicas, teorias, gestões etc estudadas em sala de aula quando eu estiver exercendo a profissão de professor?
Como fazer para "gerenciar" a vasta gama de nuances corruptivas? Acho que talvez eu deveria consultar um "corrupcionário".